sexta-feira, 9 de junho de 2017

Encontro


Passei no carro e mesmo eu estando de óculos escuros, reconheceste-me.
Aproximas-te, e sorrimos, sorrisos abertos e sinceros.
Entras no carro e cumprimentamo-nos e apartir dali foi um desenrolar do muito que já havia de nós.
Fomos parar num banco de um jardim, estava um sol radiante, o dia estava bom e a companhia ainda melhor.
Estava de calções pretos, blusa preta decotava e os meus sapatos vermelhos, cruzei a perna e o olhar dele pairava entre as minhas pernas e o decote.
Além de estar um dia com um sol maravilhoso, havia um pouco de vento, ao qual ele diz que o vento espalhava o meu perfume no ar.
Estava inebriado com todas as situações que se passavam, e a meio da conversa fiz-o aproximar-se de mim, havia toques de mãos espontâneos, o que já mexia comigo.
O toque dele era tão suave, o que me faz olhar para aqueles olhos castanhos claros, a respiração dele já estava ofegante, inquieto.
Saímos dali, pois com a nossa conversa tão deliciosa já tinha passado 2 horas, existia aquilo que já sabíamos, cumplicidade, química, empatia e uma coisa muito importante riamo-nos, gargalhávamos.
Entrámos no carro para o ir levar ao ponto ele tinha deixado o carro dele, e não aguentamos e tivemos que nos beijar, sentir aquela boca e língua, saborear o beijo.
A mão dele acompanhava o meu rosto com aquele beijo tão doce e ao mesmo tempo tão guloso.
Olhamo-nos, sorrimos e voltamos a nos beijar, os nossos perfumes juntos, as mãos dele já brincavam pelas minhas pernas.
O suave toque que me fez soltar um gemido, o beijo mais intenso, o que me deixa molhada, quero mais dele.
Fiquei com um gostinho de quero mais da boca dele, do toque, do cheiro, do calor, ele soube-me mesmo muito bem.
Ele saiu do carro, mas prometeu que tinha que me cheirar de novo, porque o meu perfume tinha ficado entranhado nele.
Espero-o com calma e ansiedade...

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