segunda-feira, 19 de junho de 2017

Festa


Convidaram-me para uma festa temática, fiquei um pouco reticente, já fazia algum tempo que não ia a uma festa destas, mas estava a precisar de aliviar o stress e merecia, então resolvi ir.
Chegado o dia, lá me fui arranjar, e tinha que ser de acordo com o dress code, vestido e máscara tinha que levar, acrescentei um corpete, meias-ligas e os meus saltos altos.
E lá fui eu, de peito aberto, sem esperar nada, e sim de passar uma noite diferente…

Chegando lá, havia um rapaz bem apessoado na porta, igualmente de máscara e de fato, onde me perguntou o meu nome, se constava na lista ou não, pensei que a festa realmente era séria.
Entrei e vi luxúria, glamour, assim á primeira vista, gostei do que vi. Fui percorrendo aqueles corredores, para me ambientar.
E passando um dos corredores sinto um perfume que não me era desconhecido, despertou-me atenção e não só, mas pensei que existem mais pessoas com o mesmo perfume.
E fui vagueando, até que me cruzei com um homem, alto, elegante, trocámos olhares, e aqueles olhos diziam-me algo, eu já os tinha visto.
Entrei numa sala com meia luz, o cheiro da mesma estava tão agradável, quando de repente fui encostada á parede, fiquei assustada, mas era aqueles olhos de novo.
Ele beijou-me com vontade, e as mãos dele passeavam pelo meu corpo, tentei falar entre o beijo dado com sofridão, mas ele não me deixou.
As mãos chegam até ao meu peito e baixa-me o vestido juntamente com o corpete, e abocanha-me o mamilo já duro, solto um gemido.
As minhas mãos na cabeça dele, a seguir o ritmo, a outra mão dele percorre a minha perna, e sinto-me a ficar cada vez mais molhada.
Olha-me e vejo os olhos que não me são desconhecidos vidrados de tesão, o toque dele intensifica-se pelo interior das minhas pernas.
E num ápice deixo de o ver, ele baixa-se e sinto-o no meu sexo, ele coloca a minha perna no ombro dele, e fico exposta para ele brincar a seu bel-prazer.
O frio da parede passou a ser o inferno com tanto calor e tesão que estava, sentia-me inebriada, molhada, vidrada.
Sem trocarmos palavras, ambos sabíamos onde tocar, mexer, o que precisávamos naquela altura, era o desconhecido que me estava a deixar levar por aquele homem que não era tão desconhecido assim.
Ele com afinco vai lambendo, chupando e acompanhando com os dedos dentro de mim, eu já passava dos gemidos aos gritos que já ecoavam naquela divisão.
Sinto que estamos a ser observados, mas nesta altura já não me importava com isso mas sim que ele conseguisse me tirar o melhor de mim.
E não faltou muito para isso acontecer, ele conhecia bem demais o meu corpo e sabia o ponto e altura certa para tirar tudo.
Agarrei no cabelo dele e gritei quando senti o meu orgasmo a chegar, intenso demais.
Ele levanta-se, abotoa o casaco, dá-me um beijo prolongado e diz-me ao ouvido: “estava com saudades tuas e de sentir-te”.
Fiquei a olhar para ele a tentar recuperar do meu fenomenal orgasmo que aquele homem me tinha proporcionado.

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